(Corroborando Preta Iris)
Por: Claudio Fernando Ramos, abril 2013. Cacau “:¬)
Desconheço a especificidade do desabafo de nossa amiga Iris
Portela no espaço das redes sociais (face book), mas faço, não uma, mas algumas
ideias do que seja. Em minha vida, poucas vezes encontrei tantas pessoas mais “Marias vão com as outras” do que nessa
bela e interessante cidade. Musicalmente falando, para o populacho (grande
maioria absoluta), Natal pode ser resumida como a cidade dos barzinhos, dos
modismos e do Carnatal! Tudo o que tiver caráter de relevância, tais como: personalidade, autenticidade, criatividade e
principalmente, autonomia, quase sempre torna-se alvo da inveja, recalque e má
fé dos inúmeros incompetentes de plantão. O limitado, medíocre e repetitivo
mundo do pagode em Natal não constitui novidade alguma para nós que frequentamos
esses espaços (gosto também de pagode; mas, por conta da péssima qualidade dos
músicos, tenho ido cada vez menos), pode haver dez bandas tocando, isso não faz
a menor diferença, porque no fundo, todas cantam as mesmas músicas (Pimpolho é
frequentador assíduo). Porém, em meio a essas trevas musicais, há algum tempo,
vem despontando alguns poucos grupos que sabem fazer e como fazer um trabalho
de qualidade e, sem sombra de dúvida, o Arquivo Vivo é uma estrela em meio a
essa restrita constelação: Mesa 12, Quarteto Linha, Brisas do Tempo, Bom Malandro,
etc. O restante não merece citação, muito menos aborrecimento e preocupação. Cacau
“:¬)
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