FORMAS DE CONHECIMENTO
1ª Mítico/Teológico – prevalece os aspectos assistemático,
mágicos, o fantasioso, o imaginativo...
a) Esse
é um pensamento cosmogônico – a explicação assistemática sobre a origem divina
do mundo organizado.
2ª Filosófico – prevalece a laicização, a sistematização, a
racionalização do pensamento, a intuição...
a) Esse
é um pensamento cosmológico – a explicação racional sobre a origem natural do
mundo organizado.
b) A
laicização – diz respeito ao distanciamento/ausência de princípios religiosos
orientando o pensamento.
c) A
sistematização – o pensamento deve seguir uma sistemática:
·
Termo – é
o conceito, uma palavra ou expressão: “homem”, “animal” e “Racional”.
·
Proposição – é o juízo, isto é, uma frase em que
se afirma ou se nega uma coisa de outra: “o homem é um animal racional”;
“nenhum homem é vegetal”.
·
Argumento – é o raciocínio, um encadeamento de
proposições que nos levam a uma conclusão; esse processo é chamado de
inferência.
·
Premissas – são as proposições que antecedem e
levam a conclusão.
d) A
racionalização – segue princípios específicos que fundamentam e legitimam o
pensamento:
·
Princípio da identidade: A=A.
·
Princípio da não contradição A=/=A.
·
Princípio do terceiro excluído A ou não-A.
·
Razão suficiente: a razão é suficiente para se
chegar ao conhecimento de qualquer fenômeno natural.
e) A
intuição – é o conhecimento imediato, alcançado sem intermediário, um tipo de
pensamento direto, uma visão súbita.
3ª Científico – prevalece a pragmatização, a demonstrabilidade
dos fenômenos...
a) O
método – constitui a alma do pensamento científico:
·
Observação.
·
Hipótese.
·
Experimentação.
·
Generalização (lei).
·
Teoria.
b) Além
desses passos, que necessariamente não precisam estar nessa ordem, utiliza-se
nos procedimentos científicos:
·
A Indução – quando se parte do singular para o
geral.
·
A dedução – quando se parte do geral para o
singular.
·
A analogia – é uma indução parcial ou imperfeita
(raciocínio por semelhança).
4ª O senso comum – há a predominância do pensamento
acrítico, da espontaneidade do pensamento e da manutenção de um conjunto de
crenças. Se comparado com o pensamento filosófico/científico podemos chegar às
seguintes conclusões:
a) É
particular, não geral – restringe-se a pequenas partes da realidade.
b) É
fragmentário, não unificador – não estabelece conexões.
c) É
subjetivo, não objetivo – depende do ponto de vista individual e pessoal,
sendo, muitas vezes, condicionado por sentimentos ou afirmações arbitrárias.
É
ambíguo, não rigoroso – a linguagem não rigorosa (denotação) permite variadas
interpretações (conotação