segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sempre de olho, muito legal, mas não pode ver mulher!


Crônica

Por : Claudio Fernando Ramos 21/11/2011 Natal-RN


No próximo sábado (26) haverá um grande encontro de artistas e admiradores do velho e bom samba. O local onde o evento ocorrerá, será o mesmo do melancólico encontro do ano passado: antigo Palácio do Governo (centro da cidade). A melancolia a que me refiro deveu-se por dois motivos específicos: pouca assistência do público e uma chuva intermitente a fustigar-nos durante quase todo o evento, fora isso, foi bom.



Esse ano, diferentemente do anterior, não teremos um membro do clã de Zeca Pagodinho. Porém, ouviremos um de seus “discípulos”, talvez o mais entusiasta dentre todos: Dudu Nobre. Caso não chova e o público concorra, temos os ingredientes para o sucesso.


Mas, algo me preocupa. Dudu Nobre não estará sozinho no palco; várias bandas, da cidade do Natal, farão também suas aparições por lá. Acredito que algumas estarão bem à vontade nesse dia, afinal, cantar e tocar samba é o que elas fazem o ano todo. Porém, o mesmo não pode ser dito sobre todas. E é por conta desse particular que eu me deito a pensar:


- Será que o sujeito mais famoso do mundo dos pagodes vai também dá às caras? Será que esse indivíduo, solícito por natureza, solicitado pelo gênero feminino ao extremo, membro honorário do universo dos pagodeiros, muleta, bengala e cadeira de rodas das bandas “arroz com feijão”, também foi convidado?


Tudo é possível, principalmente porque alguns de seus propagadores, aproveitando-se da necessidade que o show terá de aglutinar público, também ascenderão às “luzes da ribalta”.


Eu bem sei que você deve estar a questionar:


- Mas, afinal, de quem ele está falando?


Confesso que temo revelar-lhe o nome, apesar de largamente conhecido. Vai que não se lembraram de convidá-lo? O que seria ótimo, mas, muito pouco provável... Mas aí, porque, imprudentemente, resolvi mencionar-lhe o nome... O convidam, só para fazerem raiva... É bem provável.


Sendo assim, elementar meu caro leitor. O título desta “crônica dissimulada” é a única pista que poderás dispor no momento. Mas, advirto-lhe: caso descubra seu nome não cometas a heresia, nem o impropério de mencionar-lhe a identidade. Ao menos até o fim do próximo sábado. Eu lhe agradeço por hora, quanto ao samba, ele o fará eternamente!

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